sábado, 15 de dezembro de 2018
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
5 Pequenas histórias de Daniel Eric Bergqvist - Caima Pulp (1888-1921)
# 1 - A primeira estória diz respeito ao isolamento da Fábrica de Pasta no vale do Caima, num País ainda carente de mercado interno, quando Daniel Bergqvist (1873-1970) chegou a Portugal enviado por Karl Daniel Eckman (1845-1904), o inventor do fabrico da pasta pelo processo do sulfito.
No registo manuscrito dos 100 anos do Caima, datado de 1988 e pertencente ao Arquivo Municipal de Albergaria-a-Velha, refere-se que Bergqvist “encontrou o seu superior, Latimer Atkinson, de mau humor devido à escassez de cigarros.
Bergqvist que na altura apenas fumava cachimbo rapidamente remediou a situação, cortando o seu tabaco de cachimbo e enrolando os seus próprios cigarros em papel de mortalha, para grande gáudio de Atkinson” (...)
# 2 - Uma outra versão, que se encontra entre os papéis pessoais de Sophia Bergqvist, uma descendente, o protagonista desta historieta é o director William Cruickshank (1828-1892) e não Edward Latimer Atkinson (18..-1926), director que o substituiu.
Esta alteração muda, curiosamente, o sentido da história, pois Cruickshank era um empresário muito mais difícil de conviver do que Latimer, por causa da sua irritabilidade, sendo que Daniel vinha a Portugal para por a funcionar melhor o processo de produção de pasta, coisa que Cruickshank parece não ter conseguido fazer nos dois primeiros anos.
Todavia, se o encontro foi com este primeiro administrador-delegado, Daniel teria apenas 18 ou 19 anos de idade, o que pode ser algo improvável.
# 3 - Conta-se também, que numa “certa ocasião”, quando Daniel Bergqvist chegou “à estação de Estarreja a cavalo, para apanhar o comboio da manhã para o Porto”, encontrou “o chefe da estação, vestido de gala, com sobrecasaca e chapéu alto.
Bergqvist felicitou o chefe da estação pela pontualidade da chegada do comboio”, facto que não era nada habitual naquele tempo. Então o chefe da estação respondeu-lhe: “Ai de mim, vossa excelência”, replicando-lhe de imediato: “É o comboio de ontem.”
# 4 - Uma outra situação caricata refere-se às estradas no início do século XX, que eram muito más. “O meio de transporte preferido para viagens curtas e para deslocações locais era o cavalo. Daniel Bergqvist, para poder deslocar-se melhor, investiu numa mota de corrente, com sidecar, da marca Sunbeam. Contente com a sua fiabilidade, o único problema era que a corrente deslizava em condições atmosféricas chuvosas e contava que, certa vez, depois de passar uma noite numa pensão, os ratos haviam roído a corrente da transmissão em couro.”
# 5 - A última é retirada dos papéis de Sophia Bergqvist e é transcrita apenas em inglês, porque no original tem mais piada do que na sua versão portuguesa. Aqui vai: “Pink Pulp. In June 1919 a consignment of pulp arrived in London a delicate shade of pink and was refused by the client. On investigation it was found that the pulp had been used as drainage and seeping port casks had done the rest.”
Fonte: altrinews (adaptado)
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segunda-feira, 15 de outubro de 2018
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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
domingo, 15 de outubro de 2017
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Joaquim Nunes Alves, empresário em Belém do Pará (1912-2010)
Filhas de Sr. Joaquim e D. Dulce |
Netas |
Casa do Sobreiro |
Empresário do ano de 1986 para a Associação Comercial do Pará |
Bodas de ouro do casamento entre Sr. Joaquim e D. Dulce |
Imagens disponibilizadas pela família do Sr. Joaquim Nunes Alves
"Casou com Dulce Ferraz Alves, também de pai português e teve três filhas: Laura Maria, Dulce Maria, casada com Rui Vinagre e Mônica Regina, casada com Mário Tostes. Dulce e Rui são pais de três filhas: Adriana, Valéria e Patrícia. Mônica e Mário têm duas filhas: Marcela e Melina".
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terça-feira, 15 de agosto de 2017
sábado, 15 de julho de 2017
quinta-feira, 15 de junho de 2017
sábado, 15 de abril de 2017
A linguiça com ovos da estalagem dos padres de Albergaria (Séc. XIX)
Ricardo Guimarães assinala a importação de gostos por parte da sociedade portuguesa, sobretudo a nível gastronómico. Como refere o escritor: «Perdeu-se o gosto às comidas fragueiras. O foie-gras destronou a linguiça com ovos - esse improviso da musa culinária das vendas dos Molianos e da estalagem dos padres de Albergaria.
Fonte: Visconde de Benalcanfor, «No Algarve», in Leituras do Vertido, ed. cit., pp. 117-118 (citado em Narrativa de Viagem do Séc. XIX de Susana Cabete).
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quarta-feira, 15 de março de 2017
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
domingo, 15 de janeiro de 2017
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
O Miguel Lencastre (Padre)
Em tempo, como estudante de Coimbra de capa e batina, viveu uma situação engraçada aqui em Albergaria-a-Velha, pois, pedindo com um outro colega boleia na Estrada Nacional n.°1, na proximidade da Branca e sob chuva intensa, foram atendidos por um automobilista que perante a situação os levou para a Casa Alameda, onde jantaram e dormiram.
No dia seguinte, manifestaram interesse em agradecer ao senhor que tudo tinha pago e que devia ser um viajante de alguma empresa e ficaram estupefactos quando souberam que o benemérito era o médico Dr. Flausino Correia, a quem foram agradecer e convidar para participar no "Centenário da República" a que pertenciam.
Passados dias, tendo o Dr. Flausino Correia perguntado se poderia levar mais dois antigos académicos e um leitão assado e qual o traje para a cerimónia, veio a resposta: "Pode trazer os académicos com traje de passeio mas o leitão pode vir nu". (Não posso garantir mas esta resposta teve, de certo, dedo do Miguel).
Entretanto, num dia de agosto, participando na missa que tinha lugar ao ar livre, na Praia da Barra, o padre que presidia deixou-me surpreso porque não me era estranho, mas a sua pronúncia de brasileiro levantava-me dúvidas, eliminadas quando, após a bênção, desceu do altar e veio-me abraçar. Tinha reencontrado o Miguel e logo ali o convidei para vir a Albergaria passar um serão connosco. Assim se verificou e fizemos-lhe a surpresa de também convidar o Dr. Flausino Correia e esposa e ali ficamos a conhecer outras facetas do percurso do Padre Miguel que usava o relógio de pulso voltado para baixo porque, como dizia... "é um símbolo da alteração da minha vida pois rodou 180 graus". (...)
Texto de José António da Piedade Laranjeira (em blog schoenstatt50aveiro)
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terça-feira, 15 de novembro de 2016
Albergariotipos - Worldwide Photo Walk - Caminhada Fotográfica em Alquerubim (01-10-2016)
Foto vencedora de Jorge Bacelar |
Menção honrosa para Manuel Antão Lopes |
Menção honrosa para Ricardo Vieira |
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